Será possível aplicar as estratégias militares no campo do amor? Se «no amor e na guerra vale tudo», como diz o provérbio, poderíamos pensar que sim. No entanto, este «vale tudo» é questionável, visto que pode haver caminhos melhores do que outros para alcançar os objetivos desejados. Não se trata de aplicar a força bruta, mas de seguir táticas inteligentes que nos ajudem a explorar aquilo que nos favorece e de evitar o que nos prejudica. De um modo intuitivo e inconsciente, a maior parte das mulheres conhece a arte da estratégia, a qual utiliza para seduzir, conquistar, atrair ou cativar os homens. Nesta arte da estratégia reside o conteúdo fundamental de A Arte da Guerra, texto atribuído a um general chinês chamado Sun Tzu. No entanto, como afirma Valérie Tasso, que escreve o prólogo deste fascinante livro, não seria de estranhar que, a dado momento, se descobrisse que afinal este general «era uma mulher». Nesta nova versão do clássico de Sun Tzu, veremos que a astúcia, a preparação adequada, o planeamento, a ponderação quanto ao momento de avançar ou de aguardar e a capacidade de aproveitar o momento certo são «armas femininas » infalíveis tanto no campo de batalha como nas lides do amor.
Adriana Ortemberg
Escritora e jornalista, autora, entre outros livros, de Plantas Fumáveis (Ediciones Obelisco), Paixão pelo Chocolate (Océano-Ambar) e Mulheres, ABC de tudo o que deseja saber (Océano- Ambar).