Esta obra decorre da experiência acumulada dos autores na formação de utilizadores de produtos
fi tofarmacêuticos. Tendo por base um manual de apoio à formação que os autores atualizaram
e completaram no âmbito profi ssional, que foi reestruturado a partir de fontes bibliográfi cas
dispersas, no sentido de se tornar mais abrangente e de leitura fácil para todos os interessados
pela temática, a sua publicação em livro pretende preencher um vazio existente em bibliografi a
sistematizada destinada a um público geral não especializado.
O uso sustentável dos produtos fi tofarmacêuticos é hoje um tema incontornável na questão
da qualidade e sustentabilidade da produção agrícola e alimentar, saúde pública e preservação
do meio ambiente, sendo transversal a diversos públicos desde o empresário agrícola profi ssional
ao utilizador casual deste tipo de substâncias.
O objetivo principal desta obra é informar, sensibilizar e promover a mudança de atitude
dos leitores para a importância do uso adequado dos produtos fi tofarmacêuticos tendo por
base o reconhecimento dos inimigos das culturas vegetais, as características dos produtos
fi tofarmacêuticos, a redução dos riscos associados à sua utilização, em conformidade com as
condições aprovadas expressas nos rótulos, e no respeito pelas boas práticas fi tossanitárias e
diretivas comunitárias e legislação nacional.
INTRODUÇÃO A AGRICULTURA E OS PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS
PARTE 1 A PROTEÇÃO DAS CULTURAS E OS PROBLEMAS FITOSSANITÁRIOS DAS PLANTAS
1.1. PROBLEMAS FITOSSANITÁRIOS DAS PLANTAS
1.1.1. Problemas bióticos ou parasitários
1.1.1.1. Pragas
1.1.1.1.1. Insetos
1.1.1.1.2. Ácaros
1.1.1.1.3. Nemátodos
1.1.1.1.4. Moluscos
1.1.1.1.5. Roedores
1.1.1.2. Doenças
1.1.1.2.1. Fungos
1.1.1.2.2. Bactérias
1.1.1.2.3. Vírus
1.1.1.3. Infestantes
1.1.2. Problemas abióticos ou não parasitários
1.2. MEIOS DE PROTEÇÃO DAS CULTURAS
1.2.1. Métodos diretos
1.2.1.1. Métodos físicos
1.2.1.2. Métodos biológicos
1.2.1.3. Métodos químicos
1.2.2. Métodos indiretos
1.2.2.1. Luta legislativa
1.2.2.2. Luta genética
1.2.2.3. Luta cultural
1.2.2.4. Luta biotécnica
1.3. ESTRATÉGIAS DE PROTEÇÃO FITOSSANITÁRIA DAS CULTURAS
1.3.1. Boa prática fitossanitária
1.3.2. Proteção integrada: princípios e componentes
1.3.2.1. Estimativa do risco
1.3.2.2. Nível Económico de Ataque (NEA)
1.3.2.3. Tomada de Decisão
1.3.2.4. Registo das Intervenções Realizadas (Caderno de Campo)
1.3.3. Agricultura biológicaPARTE 2 OS PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS (PF) E A SUA APLICAÇÃO
2.1. PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS (PF)
2.1.1. Composição de um PF
2.1.2. Apresentação comercial de um PF
2.1.3. Tipos de PF segundo o organismo biológico a que se destinam
2.1.3.1. Fungicidas
2.1.3.1.1. Classificação segundo a mobilidade na planta
2.1.3.1.2. Classificação segundo a ação sobre o agente causal
2.1.3.1.3. Classificação segundo o modo de ação dos fungicidas
2.1.3.2. Inseticidas e acaricidas
2.1.3.2.1. Mobilidade na planta
2.1.3.2.2. Vias de penetração nas pragas
2.1.3.2.3. Estado de desenvolvimento do inseto
2.1.3.2.4. Classificação química
2.1.3.3. Herbicidas
2.1.3.3.1. Mobilidade na planta
2.1.3.3.2. Época de aplicação
2.1.3.4. Nematodicidas
2.1.3.5. Moluscicidas
2.1.3.6. Rodenticidas
2.1.3.7. Atrativos
2.1.3.8. Repulsivos
2.1.3.9. Feromonas sexuais
2.1.3.10. Informação toxicológica
2.1.4. Rótulos dos PF e sua interpretação
2.1.4.1. Identificação do produto
2.1.4.2. Condições de utilização
2.1.4.3. Precauções toxicológicas e ambientais
2.2. RISCOS RECORRENTES DA UTILIZAÇÃO DE PF
2.2.1. Riscos para o aplicador
2.2.2. Riscos para o ambiente
2.2.3. Riscos para a fauna
2.2.4. Riscos para a agricultura
2.2.5. Riscos para o consumidor
2.3. MEDIDAS PARA REDUZIR OS RISCOS DECORRENTES DA UTILIZAÇÃO DE PF
2.3.1. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
2.3.2. Boas Práticas Fitossanitárias (BPF)
2.3.2.1. Preparação da caldas
2.3.2.2. Eliminação de excedentes de calda
2.3.2.3. Limpeza dos equipamentos de aplicação
2.3.2.4. Gestão de embalagens e produtos obsoletos
2.3.2.5. Proteção de polinizadores
2.3.2.6. Condições de aplicação
2.3.2.6.1. Tamanho da gota de pulverização e número de impactos
2.3.2.6.2. Arrastamento de calda
2.3.2.6.3. Quantidades de produto - dose e concentração
2.4. MÁQUINAS DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS
2.4.1. Pulverizadores
2.4.1.1. Pulverizador hidráulico ou de jato projetado
2.4.1.2. Pulverizador de jato transportado
2.4.1.3. Atomizador ou pneumático
2.4.1.4. Canhão de pulverização
2.4.1.5. Pulverizador centrífugo
2.4.1.6. Pulverizador térmico
2.4.1.7. Principais componentes dos pulverizadores
2.4.1.8. Cuidados na manutenção das máquinas de pulverização
2.4.2. Polvilhadores
2.4.3. Ligação ao trator
2.4.3.1. Tomada de Força (TDF)
2.4.3.2. Veio de cardan e sua segurança
2.4.3.3. Engate e regulações comuns
2.5. CALIBRAÇÃO DAS MÁQUINAS E MATERIAL DE APLICAÇÃO
2.5.1. Débito dos pulverizadores
2.5.1.1. Ensaio em branco - pulverizadores de dorso
2.5.1.2. Ensaio em branco- barra/turbina
2.5.2. Adaptação à cultura
2.5.2.1. Pulverizador de barras
2.5.2.2. Pulverizadores de turbina
2.5.3. Ajustes de débito
2.6. ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE PF – PEQUENAS QUANTIDADES
2.6.1. Armazenamento
2.6.2. Transporte
2.7. VENDA DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS
2.7.1. Armazenamento de PF para venda
2.7.2. Gestão de existências de PF para venda
2.7.3. Derrames e outros acidentes
2.7.4. Limpeza do armazém
2.7.5. Embalagens vazias
2.7.6. Resíduos de excedentes de produtos fitofarmacêuticos
2.7.7. Formação dos operadores e venda responsável
2.8. ACIDENTES COM PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS
2.8.1. Procedimentos básicos
2.8.2. Principais sintomas de intoxicação
2.8.3. Medidas de primeiros socorros
CONCLUSÃO
LISTA DE FIGURAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
José Fernando Gomes Pereira Pós-graduado em Qualidade e Tecnologia Alimentar, pela
Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV-IPV), possui o Curso Superior de Agricultura, grau de
Bacharel, pela Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (ESAPL-IPVC), e o Curso de Técnico
Superior de Segurança e Higiene do Trabalho. É formador certifi cado desde 1998 em diversos
âmbitos de formação agrícola (técnicos e operadores), e conta com mais de 5000 horas de
formação ministrada na área da aplicação de produtos fi tofarmacêuticos.
Possui formação complementar em vários domínios da formação agrícola, nomeadamente em
máquinas agrícolas, venda e distribuição de produtos fi tofarmacêuticos, e segurança no trabalho.
É colaborador interno da Zona Verde CEA, Lda, desde 2000. Assume simultaneamente as
funções de Gestor de Formação, Formador e Técnico Superior de Segurança.
Paulo Nuno Castro Sousa Licenciado em Engenharia Agrícola, pela Universidade de Trásos-
Montes e Alto Douro, possui Formação complementar em vários domínios da produção
agrícola, nomeadamente a aplicação, venda e distribuição de produtos fi tofarmacêuticos, e
a proteção e produção integrada. É Formador certifi cado em diversos âmbitos de formação
agrícola (produção integrada, aplicação de produtos fi tofarmacêuticos), contando com mais de
1000 horas de formação ministrada na área da aplicação de produtos fi tofarmacêuticos.
Empresário agrícola na área da produção hortícola. É colaborador interno da Zona Verde
CEA, Lda, onde assume funções de consultor na área de projeto agrícola, de coordenador
pedagógico e de formador na área da aplicação de produtos fi tofarmacêuticos.