Com tantas ferramentas de comunicação, democratizou-se o acesso à informação. Tudo é instantâneo. Tudo é volátil, porque tudo dura muito pouco. A memória está sempre a refrescar-se e a apagar-se. Parece que o Google existe há séculos. Parece que estar fora do Facebook, significa estar fora do mundo. Parece que os jornais em papel são coisas do passado distante.No meio de tanta comunicação, temos que mostrar que existimos. Pois, quem não se mostra, não existe. Esta ideia simples feita regra, funciona para a Coca-Cola, assim como para qualquer outra marca. Não se pense que a força actual de uma marca é garantia da sua existência no futuro. Quem se lembrará ainda da Pan America? Nos anos 50, do século XX, era a maior companhia aérea do mundo.Neste livro, apresentam-se 12 regras que poderão conduzir a uma comunicação mais eficaz. Não se pense que é mais fácil comunicar hoje, apenas porque há mais redes sociais e mais canais de televisão por cabo. Ao contrário, é ainda mais difícil. Na década de 80, do século XX, era fácil a RTP conseguir ter um programa com uma audiência superior a quatro milhões de portugueses. Actualmente, as audiências televisivas são muito fragmentadas. Actualmente, as marcas que se oferecem no mercado são cada vez mais. Actualmente, o jogo das marcas passou a ser global. A regra mais importante para a existência de uma marca, passa por manter a chama acesa. E há tantas marcas que deixaram apagar a chama, ou seja, deixaram de existir na cabeça das pessoas. No dia em que uma marca está apagada da cabeça dos seus potenciais compradores, deixou de existir. Para que se mantenha a chama acesa, é preciso seguir um conjunto de regras. Se forem seguidas as 12 regras que aqui se propõem, ou pelo menos algumas delas, a chama mantém-se acesa.
José Figueiredo